Por: Lúcia Edwiges Narbot Ermetice
DERMATOLOGIA
Desde agora quase tudo
me
será permitido,
pois
volto a ser criança
e
resgato a ingenuidade
e
o não ter medo do ridículo.
De
hoje em diante,
por
motivo de minha
recém
conquistada liberdade
de
ser velha-criança,
continuo
a ter a esperança
que
nunca perdi,
a
sonhar todos os sonhos
que
nunca deixei de sonhar,
a
cantar, ainda que desafinada,
todas
as canções que quiser,
inclusive
e sobretudo as fora de moda.
Não
rompo laços
porque
nunca estive amarrada.
Insisto
e persisto, como sempre,
a
viver em paz comigo mesma,
com
o mundo,
com
o riso e a alegria.
Hoje
é só uma data,
apenas
um dia
entre
o ontem e o amanhã,
somente
símbolo a confirmar
que
o importante,
o
real, o verdadeiro,
é amar e ser feliz.
***
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