Saindo
da tela, de longe se avista
personas
que contam histórias de um povo.
Estrelas
nascidas com alma de artista
desfilam
qual Páscoa em carruagens de fogo.
No
embalo da noite, um coração valente,
estranho
no ninho, se faz gladiador.
Um
mago aprendiz em silêncio, inocente,
no
Bem urbaniza o amor, sublime amor.
Noviça
rebelde conversa com aquela
que
na forma da água vence a timidez.
Na
dança com lobos La Land revela
que
um vil cidadão caça andróide e ETs.
Com
rastros de ódio, talvez psicose,
a
rede intriga o tigre e o dragão.
Titânico
amor sobrevive à morte.
Um
guia exorciza o poder do chefão.
Os
homens caminham, assim, sem destino,
sob
a luz do luar, cantando na chuva.
E
a linda mulher com um sexto sentido
protege
o garoto enlaçando ternura.
Em
tempos modernos o grande avatar
espera
um milagre no campo dos sonhos.
O
céu testemunha e até pode esperar
que
na casa branca haja um sol para todos.
Senhor
dos anéis no retorno decreta
que
a arca perdida é uma grande ilusão.
Discurso
do rei diz que a vida é tão bela.
Melhor?
Impossível... Que venha a missão.
Pois
eu, cisne negro, sonhei liberdade.
Da
lista, porém, quase nada restou.
Vestígios
do dia: suplício e saudade
de
um paradiso que o vento levou.
Márcia Etelli Coelho
Segunda Menção Honrosa
Prêmio Bernardo de Oliveira Martins 2021
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