Por: Izabella Cristina Cunha
COLOPROCTOLOGIA
No último dia
Que é qualquer dia
De um dia qualquer
Brotou
Um dilema
Ardor e um poema
Premissas da fé
Nasceu a esperança
De um futuro em dança
Ou bailes ralé
No último dia
Cá rego agonias
Que transformo em pés
De plantas-tormento
Que ao longo, lamento.
Ou faço sapés
Inundo ou seco
Adubo ou renego
Sem esforço sequer
O último dia
Dos demais judia
Se aquém estão
Caracolo feitos
Esmurro os defeitos
Em prol da estação
Traz hora arredia
Contém ousadia
De jurar em vão
Ou de ser a rédea
Dos trotes que em média
Na vida trarão
O último dia
Que quer ser a guia
Que vida requer
Carrega a alegria,
Encanto e magia
Se ornas de axé
Calejo blasfêmias
E lanço poemas
Não como os de ré
Ciscando à frente
Emano correntes
De luz, paz até
No último dia
Que é qualquer dia
Que é qual quer Dia
Que é o que é
Cá checando os sonhos
Tão só te proponho
A seguir de pé
Os votos que tenhas
Há pedras
Que venha!
Nus, dias quaisquer
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