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Para Carlos Drummond de Andrade, é próprio da mulher o sorriso que nada promete e permite tudo imaginar. Mulher que é princesa encantada da quimera (Florbela Espanca) com irrecusável poder de atração, portão do corpo e da alma (Walt Whitman). Surpresa do ser (Fernando Pessoa). Mulher que é um catavento e vai ao vento que soprar (Machado de Assis). Que é como a própria lua, tão cheia de pudor que vive nua (Vinicius de Moraes). Para Victor Hugo, Deus fez para o homem um trono; para a mulher fez um altar. Mulher com graça dos olhos onde chora e ri um sonho (Paul Verlaine). Que para falar de sua vida, tem de abaixar as quase infantis pestanas e esperar que se apaguem duas infinitas lágrimas (Cecília Meireles). Para Pablo Neruda, o coração de uma mulher é o que faz o mundo girar. Que quando fala, dos seus lábios voa uma aura suave, trescalando amores (Dante Alighieri). Leda serenidade deleitosa que representa em terra um paraíso (Luís Vaz de Camões). Mulher que é filha, mãe, esposa, compa-nheira, profissional, amiga, conselheira... Que merece não apenas homenagens, mas também respeito e a mais sincera gratidão. Márcia Etelli Coelho Presidente da Sobrames-SP Leia a edição completa clicando no link a seguir: O BANDEIRANTE - MARÇO 2020 |
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domingo, 1 de março de 2020
O Bandeirante nº 328 - MARÇO de 2020
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