Com certeza as artes de um modo geral se apropriam do tema natalino e contribuem para a beleza da época que se vê iluminada. Não há quem não se emocione com a canção “Noite Feliz” (“Stille Nacht no original alemão) escrita pelo padre Joseph Mohr, musicada por Franz Gurbber e executada pela primeira vez na Missa do Galo na Igreja São Nicolau na Áustria em 1818 e que foi considerada Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO em 2011. Grandes mestres da pintura retrataram a natividade e os presépios são uma atração à parte, pois desde a sua idealização por São Francisco de Assis em 1223 vem sendo confeccionados com os mais diversos materiais. Nessa época é costume visitar o Museu de Arte Sacra em São Paulo que abriga o deslumbrante presépio Napolitano composto por 1600 peças italianas do século 18. E talvez também rever o cultuado filme “A Felicidade Não se Compra” que comprova a importância dos nossos atos na vida das outras pessoas. Na Literatura merece destaque “Um Conto de Natal” de Charles Dickens no qual um homem rico e avarento recebe a visita de três fantasmas (do Passado, do Presente e do Futuro), determinando uma mudança de atitude perante a vida. E na poesia? Se a voz de Cora Coralina convida a “enfeitar a árvore de sua vida com guirlandas de gratidão”, Fernando Pessoa reforça a fé pois “a Criança Nova que habita onde vivo dá-me uma mão a mim e a outra a tudo que existe”. Todas essas expressões artísticas transmitem a mensagem de que o verdadeiro espírito de Natal consiste na fraternidade. Que ela, então, possa permanecer conosco em todos os dias do Ano Novo.
Márcia Etelli Coelho
Presidente da Sobrames-SP Leia a edição completa clicando no link a seguir: O BANDEIRANTE - DEZEMBRO 2019 |
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domingo, 1 de dezembro de 2019
O BANDEIRANTE nº 325 - DEZEMBRO de 2019
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