Por: Josias Pereira dos Santos
CARDIOLOGIA
Coisas da alma tenho eu guardadas
Num baú da saudade, envelhecido.
Mas que se adapta bem para as sagradas
Recordações de um tempo já perdido.
Recolhi todas elas espalhadas,
Recupero-as com amor enternecido,
E me renovo delas suscitadas
O coração há muito umedecido.
Neste baú, difícil é escolher
Uma lembrança, aquela que me traia
E me leve ao remorso de a perder.
É mentira... se bem eu as espraia
Cada uma por si é um bem querer
Que revive a minha alma que desmaia.
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