Por: José Francisco Ferraz Luz
DIREITO
A orfandade dos adultos se equipara a uma estrada
interrompida.
Não temos a quem pedir informação; não temos mais
gasolina para voltar; ficarmos onde estamos vai anoitecer; precisamos
continuar enfrentando todas as dificuldades para prosseguirmos a nossa
caminhada com as próprias pernas. Só o tempo dirá quando chegaremos ao nosso
destino, se fizermos a nossa parte na solução da caminhada. Precisamos cuidar
dos nossos passageiros, resguardando nosso carro na estrada.
Alertados aos imprevistos que podem acontecer nos
protegemos das adversidades. Nossas conversas já não são de aventura, mas de
solução dos reveses no caminhar. Muitos desentendimentos ocorrerão em face da
trajetória no por vir. Se calado não suportarei ouvir, ao falar não serei
escutado, todos querem a solução imediata sem saber solucioná-las. Por fim atravessamos
o obstáculo, cada qual com a sua bagagem, procurando o seu caminho para chegar
ao seu destino conforme a sua perspicaz, recebendo o seu quinhão, herança do
seu destino.
Esta realidade tão projetada no filme da vida, já teve
recorde de assistência nos cinemas, sem nos darmos conta da duração da sua
exibição saiu transformada pela mensagem do roteirista, sem o conhece-lo, porém
de admirá-lo pela genialidade da sua autoria.
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