quinta-feira, 21 de novembro de 2019

1666

 Por: Walter Whitton Harris
ORTOPEDIA

Há mais de três séculos, uma cidade foi assolada por 
uma catástrofe sem precedentes, que culminou em uma bênção para a Nação...

Fatídica noite de setembro
Mil seiscentos e sessenta e seis,
Do negrume surgem as primeiras labaredas,
em pontos diversos da metrópole de reis.

Londres fedorenta e malcheirosa,
Casas de madeira de sacadas estreitas
Imundície absurda por toda parte,
Infestação de ratos, as ruelas mal feitas.

Avançam pela cidade as chamas
Lambendo, lambiscando, ruindo
Tornando-se grande a conflagração
Tudo pelo seu caminho, destruindo.

Presença funesta nas casas e porões
Londres é partidária do mal,
Transmissores da peste negra
Doença de grande sacrifício mortal.

Calor intenso, poucas vítimas fatais,
Quatro, de fato, em duzentos mil.
Incontáveis ratos mortos no fogo
E afogados no Tâmisa; é a morte do vil!

Igrejas, prédios do governo,
Treze mil casas tombadas,
Inclusive a Catedral de São Paulo,
E renasce nova Londres daquelas queimadas.

Na reconstrução de Londres, levou-se em conta o que fora a cidade anteriormente
 e  procurou-se aprimorá-la.  Esta é a Londres que se conhece hoje...

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